O Departamento de Estado dos Estados Unidos justificou recentemente sanções adicionais contra a Rússia, revelando que as forças russas utilizaram cloropicrina, uma substância química proibida, contra o pessoal militar ucraniano. Este ato viola a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e é visto como um esforço da Rússia para remover as forças ucranianas de posições fortificadas e garantir vantagens táticas.
O Departamento de Estado também associou esse comportamento às violações anteriores das normas internacionais por parte da Rússia, incluindo o uso do agente nervoso Novichok contra as figuras da oposição Alexei Navalny e Sergei e Yulia Skripal. Em resposta, os EUA impuseram sanções às unidades de proteção química, biológica e radiológica do Ministério da Defesa Russo, ao Instituto Russo de Pesquisa em Acústica Aplicada e ao 48º Instituto Central de Pesquisa do Ministério da Defesa Russo, todos envolvidos no desenvolvimento de armas químicas. Além disso, quatro empresas associadas ao programa de armas químicas da Rússia foram sancionadas.
Essa ação segue um anúncio recente do Departamento do Tesouro dos EUA de que quase 200 indivíduos e organizações que contribuem para o complexo militar-industrial da Rússia e seus esforços para contornar as sanções existentes também enfrentarão restrições.